quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Paraty


Barulhos Noturnos
                Eu estava em Paraty, mais especificamente na Pousada Jabaquara. Estava tentando dormir, mas não conseguia, pois os milhares de barulhos noturnos me incomodavam.
                Que barulhos? Oras! O ronco constante que seguia um compasso bem claro e rígido de meu companheiro de quarto. O ronronar do frigobar que de vez em quando parava, mas passados alguns minutos voltava, e eu não pensei em desligá-lo. Um “ploc...ploc” que não sei da onde vinha, mas parecia os cascos de um cavalo muito lento ou uma goteira.
                Mas, quando todos esses barulhos paravam, vinha o rei dos barulhos irritantes, o que o Simon e o Garfunkel chamam de “the sound of the silence”, o silêncio, e, quando ele vinha, vinha  junto uma esperança, uma vontade de que os outros voltassem.  

2 comentários:

  1. Oi Gui!
    Uma bela -apesar de curta - crônica sobre Paraty. A tensão entre barulho e silêncio, porém, poderia ter sido um pouco mais desenvolvida, ainda mais a partir da bela menção à música de Simon e Garfunkel.

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    1. Eu acho legal a idéia de por referências a musicas em todas as minhas crônicas.

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