Barulhos Noturnos
Eu
estava em Paraty, mais especificamente na Pousada Jabaquara. Estava tentando
dormir, mas não conseguia, pois os milhares de barulhos noturnos me
incomodavam.
Que
barulhos? Oras! O ronco constante que seguia um compasso bem claro e rígido de
meu companheiro de quarto. O ronronar do frigobar que de vez em quando parava,
mas passados alguns minutos voltava, e eu não pensei em desligá-lo. Um
“ploc...ploc” que não sei da onde vinha, mas parecia os cascos de um cavalo
muito lento ou uma goteira.
Mas,
quando todos esses barulhos paravam, vinha o rei dos barulhos irritantes, o que
o Simon e o Garfunkel chamam de “the sound of the silence”, o silêncio, e,
quando ele vinha, vinha junto uma
esperança, uma vontade de que os outros voltassem.
Oi Gui!
ResponderExcluirUma bela -apesar de curta - crônica sobre Paraty. A tensão entre barulho e silêncio, porém, poderia ter sido um pouco mais desenvolvida, ainda mais a partir da bela menção à música de Simon e Garfunkel.
Eu acho legal a idéia de por referências a musicas em todas as minhas crônicas.
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