domingo, 28 de outubro de 2012


É Mais Barato que nos Outros Lugares!
                Meus pais tinham ido num lugar perto do Ibirapuera e deixaram-nos (eu e meu irmão) lá. Combinamos de nos encontrar dentro de uma hora na frente do parque.
                Depois de u ma hora na qual eu e meu irmão vimos caras improvisando um samba, um show de metal em nome da paz, e depois fomos encontrar meus pais na frente do parque, mas enquanto eles não chegavam, compramos uma coca cola dum homem que estava vendendo, dentro duma caixa de isopor, algumas bebidas. A coca custou apenas três reais (na maioria dos lugares custa três e cinqüenta). Nós agradecemos e fomos sentar num murinho.
Depois de mais ou menos um minuto, o vendedor veio até nós e começamos a conversar. Agora não me lembro o nome dele, mas lembro que ele falou que tinha nascido no Tucuruvi e, que de vez em quando, a família dele ia para a praia com a Towner que ele tem até hoje, e que, mais ou menos aos catorze anos, tinha ido trabalhar numa agência, e, um dia, enquanto trabalhava, viu um cartão postal do Rio de Janeiro com a imagem do Cristo Redentor. Desde então, o seu sonho se tornara ir para lá. Contou-nos que hoje em dia é casado, e tem dois filhos. No ano passado foi com o mais novo ao Rio e viu a imagem que tinha visto no cartão postal.
Por isso é tão bom andar na rua, para conhecer pessoas, conversar e se inspirar para fazer crônicas ou qualquer outra coisa.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012


A Filha do Homem no Metrô
                Eu estava no metrô com meu irmão, indo para a escola. Estávamos próximos a uma das portas e dois senhores conversavam perto de nós. Um deles não tinha metade dum braço e falava sobre a filha:
                -O casamento da minha filha vai ser chique, vai ser bem arrumado, só pra você ter uma idéia, só Buffet custou 15 paus, 15 mil reais.
                Então falei pro meu irmão que eu ia fazer uma crônica, e eu nem precisei dizer do que, pois ele já tinha adivinhado, e ele achou muito boa a idéia, tanto que, quando tinha desistido de fazer à crônica, pois ficaria MUITO pequena (menor do que já está), ele me convenceu de que eu deveria fazer, e que, qualquer coisa eu dava uma enrolada, que é o que eu estou fazendo agora.
                Depois disso, fiquei um bom tempo sem conseguir escutar nada do que eles falavam, mas depois, ouvi o outro (o que eu ainda não tinha ouvido a voz) perguntar:
                -A sua filha é a que trabalha na Sadia?
                -Ela diz que vai trabalhar lá até morrer -foi isso que eu ouvi- ela vem no carro da Sadia, vai com o carro da Sadia...
                Sinceramente foi isso que eu ouvi (isso sem contar umas coisas que eu tinha ouvido antes dum tal de Mathias que era concorrente de um deles), e sei que está meio curto, mas como já disse antes, meu irmão me convenceu a fazer esta crônica, que, no fim falou muito pouco sobre o que era para a falar, mas eu acredito que tudo funciona numa grande reação em cadeia, na qual uma coisa leva a outra.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Paraty


Palmas
                Eu estava em Paraty fazendo um trabalho de campo com a escola, e toda a noite discutíamos as questões sobre o que tinha sido trabalhado durante o dia em grupos. Então, duas de pessoas de cada grupo falavam o que tinha sido discutido no grupo.
                Em uma das noites que isso aconteceu, (na segunda, eu acho) quando do grupo que foi escolhido para falar, foram duas meninas, eu reparei que todos nós aplaudíamos quando elas terminavam de falar algo, mas não aplaudíamos a fala delas, e sim que estava mais próximo do momento de irmos para nossos quartos para ficarmos conversando ou dormindo. Depois de um tempo reparei que isso não se aplicava apenas aquela noite, (tanto que nas outras noites tinha sido a mesma coisa) mas sim a muitos casos, provavelmente em TODA a história do mundo desde que as palmas foram inventadas. Em muitas vezes só aplaudimos por educação, mas será que isso realmente é educação, será que mentirmos por educação não é um ato mal educado?
                Enfim, o que eu quero dizer, não é que um mundo sem mentiras seria ótimo, pois seria horrível, lógico que isso só por que estamos muito acostumados as mentiras que nos fazem sentir bem (por isso elas também são boas), mas o que eu quero dizer é que não devemos bater palmas ,pois aprendemos que é certo, como se tivéssemos sido programados para tal, como se fôssemos robôs e sim quando achamos que realmente vale a pena aplaudir.

lista


Manias
                Ao todo, em toda a história do mundo, existem algumas manias, e, nesta página, pretendo contar algumas delas.
                Minhas manias: ficar brincando com o garfo, falar que vou morar na ilha de páscoa, cantar de boca fechada (hum ham hum ham), pensar na vida, ser distraído, ser eu, querer ser diferente, achar divertido criticar as coisas, ficar feliz, ficar triste, se emocionar, errar e acertar
                Manias do mundo: querer ganhar dinheiro, querer ganhar poder, tentar prever o futuro, tentar ganhar poder a partir do dinheiro, tentar ganhar dinheiro a partir do poder, guerrear para ganhar poder para ganhar dinheiro, todas as minhas manias, querer ser diferente do resto, achar divertido criticar as coisas, pensar na vida, ficar feliz, ficar triste, se emocionar, errar e acertar.