quarta-feira, 29 de agosto de 2012

olhar para fora


O tédio no transporte público
                De vez eu quando, eu fico me perguntando o que fazem aquelas pessoas que estão sozinhas no metrô ou no ônibus para matar o tempo. Eu raramente uso estes transportes sozinho (normalmente estou com meu irmão ou com meus pais) e assim, tenho com quem conversar, mas, quando estou sozinho, penso, penso na vida.
                Apesar de eu não ter certeza, eu acho que essas pessoas também fazem isso, pensam na vida, (apesar de eu ter um vício por isso) porém, elas também fazem outras coisas como ouvir música, dormir, ou, até mesmo, contar o tempo entre as estações. Mas as mais legais são aquelas que fazem amizades ali mesmo, na hora, e começam a conversar com desconhecidos. É lógico que se precisa de certo cuidado, mas não uma paranóia, pois, muitas vezes essas pessoas podem querer mais do que uma simples conversa.
                Mas e os que realmente não tem nada para fazer, isso se é possível não ter nada para fazer, pois, os que não fazem nada, não fazem nada por que querem , por que são ignorantes e não percebem que tudo pode ser um passa tempo, mas, acho que mesmo essas pessoas, inconscientemente, estão fazendo milhares de coisas para matar o tempo.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012


Procura-se
                Como diria o Blitz “Eu vou contar uma história que já aconteceu comigo, com você, e com todo o mundo. E ela é mais ou menos assim:”
                Sabe aqueles amigos que você pretendia ter pro resto da vida, mas acabam virando um saco e você nunca mais fala com eles? E aquelas amizades de verão que você até pega o telefone da pessoa, mas anota num papelzinho que depois de algum tempo você acaba por jogá-lo fora? Então, eu vou contar sobre algumas dessas amizades, as quais eu gostaria de por anúncios nos postes da rua procurando-as para que elas voltassem para mim.
                Eu tinha um grande amigo na minha pré-escola, um GRANDE AMIGO, nós dizíamos que éramos os melhores amigos do século e é claro, também tínhamos briguinhas idiotas que no dia seguinte já tínhamos esquecidos. Quando nos formamos no pré, fomos para a mesma escola, mas nessa escola já existia uma divisão social, na qual ele de ficou de um lado e eu de outro, porém, isso eu só percebo agora, como na verdade, ele entrou nessa nova modinha de fazer bullying ,e sinceramente, eu não sei por que era vitíma dessa idiotice, só por que eu não sou bom em educação física? (eu não presto a menor atenção) Só por que eu tinha boas notas? Sei lá, mas ainda assim eu sinto saudades não dele, mas sim da minha amizade com ele.
                Outra grande amizade perdida foi uma amizade de verão, uma menina que eu conheci num hotel fazenda quando eu tinha sete anos. Ela tinha um ano a mais que eu e ficamos super amigos. Ela começou a me ensinar a andar de bike e andávamos todo o tempo juntos, a não ser quando tinha que separar meninos e meninas (e nós odiávamos isso). Eu sei o que vocês devem estar pensando, e hoje em dia eu também penso isso, tanto que, de vez em quando, eu fico sonhando se eu a reencontrasse.
                Esse eu perdi há pouco tempo. Era um grande amigo (meu melhor amigo da minha ex-escola) que eu tinha conhecido através de outro amigo. Mas, como eu era praticamente o único amigo dele, quando ele ganhou mais uns três amigos, ele ficou se achando o máximo e começou a dar uma de valentão. De vez em quando eu fico pensando se fui eu que fiquei um saco e ele continuou igual, mas eu não percebo.


                

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

tema: o que se olhou ao olhar para fora


Só Porque é Triste o Fim
                Cá estava eu com meu irmão no metrô, indo para a escola. Perto de nós, tinha um senhor sentado, e eu, como um louco, procurando histórias nas coisas banais (exercício passado pela professora de português) pensei: “por que ele está com essa cara?”. E cheguei à conclusão de que ele levara um pé na bunda, um chute, um fora.
                Até agora, não tinha pensado em quem seria a mulher, mas acho que vai ficar bem interessante se for uma menina, uma mulher muito mais nova que o senhor, e que na verdade, desde o começo ele sabia que não daria certo, mas mesmo assim estava triste, pois, como diria o Paralamas do Sucesso “... só porque é triste o fim...”
                Uma vez eu li um livro chamado “visitas” no qual ele falava uma coisa certa, “não podemos deixar a nossa imaginação nos iludir”. Não que não imaginar não seja bom, muito pelo contrário, é ótimo, mas se a deixarmos correr solta, depois nos decepcionamos com a dura e chata realidade e eu sou a prova disso, pois, quando me dão alguma esperança, eu aposto tudo nela e, depois, me decepciono e eu acho que o velho também fez isso.
                Provavelmente ela o falara alguma coisa do tipo:
                -Desculpe, mas acho que isto não vai dar certo, nós somos muito diferentes.
                E isso foi o que mais o decepcionou, pois ele já esperava que isso fosse acontecer e sabia que não demoraria muito, pois já fazia um ano que eles estavam juntos, aquilo não podia durar mais muito tempo. Mas mesmo esperando isso, ele não estava preparado (e quem está?).
                Pra ser sincero, eu nem sei direito se a expressão que o senhor expressava era tristeza, mas do mesmo jeito que imaginar em excesso é ruim, pouco demais também, então amendoim!