quinta-feira, 25 de outubro de 2012


A Filha do Homem no Metrô
                Eu estava no metrô com meu irmão, indo para a escola. Estávamos próximos a uma das portas e dois senhores conversavam perto de nós. Um deles não tinha metade dum braço e falava sobre a filha:
                -O casamento da minha filha vai ser chique, vai ser bem arrumado, só pra você ter uma idéia, só Buffet custou 15 paus, 15 mil reais.
                Então falei pro meu irmão que eu ia fazer uma crônica, e eu nem precisei dizer do que, pois ele já tinha adivinhado, e ele achou muito boa a idéia, tanto que, quando tinha desistido de fazer à crônica, pois ficaria MUITO pequena (menor do que já está), ele me convenceu de que eu deveria fazer, e que, qualquer coisa eu dava uma enrolada, que é o que eu estou fazendo agora.
                Depois disso, fiquei um bom tempo sem conseguir escutar nada do que eles falavam, mas depois, ouvi o outro (o que eu ainda não tinha ouvido a voz) perguntar:
                -A sua filha é a que trabalha na Sadia?
                -Ela diz que vai trabalhar lá até morrer -foi isso que eu ouvi- ela vem no carro da Sadia, vai com o carro da Sadia...
                Sinceramente foi isso que eu ouvi (isso sem contar umas coisas que eu tinha ouvido antes dum tal de Mathias que era concorrente de um deles), e sei que está meio curto, mas como já disse antes, meu irmão me convenceu a fazer esta crônica, que, no fim falou muito pouco sobre o que era para a falar, mas eu acredito que tudo funciona numa grande reação em cadeia, na qual uma coisa leva a outra.

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